Pedro do Carmo, responsável pela Directoria de Coimbra da PJ, de que depende o Departamento de Aveiro, admitiu hoje à Lusa que "houve uma situação pontual que resultou de um mal entendido, que já está ultrapassado".

Pedro do Carmo garantiu que "o Departamento de Aveiro da PJ manteve sempre activas as comunicações móveis" e que essa "situação pontual" não afectou a capacidade operacional daquela polícia.

"Foi uma situação perfeitamente localizada e ultrapassada com uma das operadoras, com quem o Departamento de Aveiro da PJ celebrou o contrato de serviços. A situação foi imediatamente esclarecida e resolvida", disse.

Segundo a Lusa apurou, pelo menos na quinta e sexta-feira da semana passada os telemóveis distribuídos aos inspectores do Departamento de Aveiro estiveram inibidos de fazer chamadas por uma das redes de telemóveis.

A justificação dada pela operadora de telecomunicações, através de um número gratuito, era a de que o motivo se devia a irregularidades no pagamento.

Segundo fonte policial, os profissionais de investigação do Departamento de Aveiro da PJ têm, habitualmente, a possibilidade de fazer chamadas de serviço através de diferentes operadoras e existirão mesmo instruções internas para escolherem a rede conforme o número de destino, devido à diferença de tarifários.